carícias


Hoje acordei assim, precisando ouvir carícias.
Abri  algumas mensagens dos meus leitores...
e o sorriso brotou fácil, amanheci-me a sonhar...


Deito aqui alguns trechos de algumas mensagens de alguns leitores.
É bom sentir quando a gente está no caminho certo:


(...) simplesmente me encantei com o romance como há  tempos não acontecia. Sabe quando vc não quer parar de ler o livro e quando percebe que ele está acabando não quer que isso aconteça? Pois foi assim comigo.
Querida, q bela história...
(...)Do fundo do meu coração...há tempo um livro não me tocava tanto...
(Maria Fernanda Panucci - Terapeuta Ocupacional - SC) 


(...) me peguei varando a madrugada para acompanhar a luta, a força e a alma da linda Lunae.
E, foi ótimo. Agora, faço coro com suas outras fãs para que publique logo o segundo volume.
(Elida Oliveira - DF)
  
(...) para mim, um relembrar, um reviver, um reconectar com essa magia que busco no dia a dia da minha vida...
Gratidão a ti Bianca...
(Carlos Boog - RS)


(...) A história é envolvente, dá vontade de não parar de ler. Já estou esperando pelo próximo.
(Drª. Lucena Dall` Alba -UFSC - SC)



Quero te agradecer enormemente por ter colocado este livro no mundo e por tudo o que tu trazes com tanta força dentro dele!
(Sarah Massignan Gomes – Dançaterapeuta - SC)


Li (devorei!!!) "Brumas da Ilha"... adorei e recomendo!!! a autora nos leva a penetrar em dimensões incríveis com sua descrição sensível e detalhada da vida de Mulheres Lutadoras. A história tem magia especial como as Mulheres protagonistas.
(Dro  Eros Marion Mussoi – Área Desenvolvimento Rural –UFSC)


Li o seu livro e amei! (...) meu contato tem o objetivo de verificar se você escreveu outros livros nesta linha e se tem alguns títulos para indicar. Muito obrigada!
(Katia Jacob - SP)



Eu praticamente devorei as páginas (...).Me senti totalmente transportada para as ilhas das mulheres e retomei algumas atividades de minhas ancestrais. Refleti sobre a minha ancestralidade: minha tataravó índia, a outra portuguesa.
(Ana Iaci Melo, cantora e musicista -DF)



“Seu livro é excelente, leitura gostosa, mistérios, envolvente. Já o recomendei a muitas pessoas. Sucesso, você merece.”
(Maria Lucia F. Dornelles, funcionária pública - RS)


Altamente recomendo! É uma estória bela e sensível. Inspirador!
(Lucia Cordeiro - Choreographer and Body Therapist - RJ)

Foto by F4 studio

 beijos rosados

Anna no mundo


Existe Anna.

Uma linda mulher, mais muito linda mesmo, que sofreu um grave acidente. Mas daqueles, sério, que fico escrito no corpo e faz a pessoa ter que mudar tudo na sua vida.
Mas em vez de eu contar o lado dramático da história (que eu não conseguir ver em nenhuma fala desta mulher ainda), vou contar como é estar no “mundo de Anna”.

Anna é minha amiga (putz, eu tenho um baita orgulho de dizer isso) e ela é linda, deslumbrante, uma alegria que emana um amor desaforado pelas pessoas.
Riso tribal, de quem sabe que não estamos sozinhos.

E ela é cadeirante.

Sim, Anna é cadeirante. Mas antes de você suspirar de pena, e pensar que vou falar sobre as agruras da vida, convido a saber o que é ser da tribo de Anna.


Quando eu a conheci, foi através de uma outra amiga, Luciane. Eu precisava de um lugar para ficar em Brasília (agosto de 2011), e foi através de mensagens de email e msn que nos conectamos.
Em Anna a linguagem é feito passarinho, rápida, abreviada, um voo constante. Ela tem pressa de viver. Não foi a toa que deixei uma das minhas penas de Gavião com ela.

No planalto, quando fomos ao um show de Blues, Anna disse ao soltar do carro de um amigo, “Vamos lá pro meio do povo.”
 E eu com seu andador e empurrando a cadeira, preguei atônita:
“O quê?? Vamos ficar aqui atrás, é mais tranquilo.”
“Não, não, quero lá no meião”, e as palavras voaram no seu sorriso feminino.

E eu me diverti muito.

Quando retornei para Floripa, ganhei não uma amiga, adotei uma irmã!

Em outubro do mesmo ano, fui a Brasília novamente para outro evento. Lá estava Anna me recebendo de braços (leia asas) abertos. Beijos, abraços e no outro dia uma novidade: “Estou grávida!”, disse-me ela entre lágrimas felizes de menina-mulher.

Sim, uma cadeirante grávida.

No momento de vir embora, eu exigi que Amy (é o nome de sua filhinha) soubesse que fui a primeira a saber de sua existência.

Estar em Anna é assim, as palavras somem, a gargalhada vem fácil, o carinho escorrega pelas pernas de sereia.

Sim, uma Sereia em nosso mundo. Para disfarçar sua longa cauda de peixe, que é o motivo real de não poder andar entre nós humanos, distrai-nos na cadeira.
Mas é só imergi-la no Mar... que  você verá o navegar do seu corpo no seu mundo.

E é assim.

Quem vem ali agora?

Anna...

https://www.instagram.com/feminellaannapaula/




Anna + William = Amy




   



Mulher sem filhos: Lua e útero plenos



Há mais de 20 anos que ouço as mesmas frases, “ Você não tem filhos? Porquê?”
Não vou mentir que lá pelos meus 30 e poucos anos esse questionamento me doía um pouco. Afinal, eu mesma me perguntava, “Por que não tive filhos?”.

Mas nada melhor do que o passar das estações, o amadurecimento, morar em outras cidades, conhecer novas pessoas, ler o mundo, vivenciar encontros femininos para entender que não é preciso engravidar para ser sentir completa, plena.

Com certeza, o processo de criação de um ser humano é belíssimo. Digo isso com total experiência, pois sou espiritualista e sei dos filhos que gerei em minhas vidas. Ser mãe dar um empoderamento fortíssimo, sem falar na emoção do vínculo visceral com o outro.

Porém, hoje estou aqui para falar das mulheres que não tiveram filhos não porque somos “falhadas” ou “árvores sem frutos” (sim, eu percebia isso nas entrelinhas dos questionamentos das vizinhas, estranhos e principalmente dos familiares), mas sim porque somos mulheres plenas, e se não tivemos filhos certamente é porque escolhemos isso para nossas vidas, porque reservamos para nós outra missão.

Missão > missum, supn. de mittère 'deixar ir, partir, soltar, largar, lançar, atirar

E é isso!

Soltar, largar, lançar.

Soltar-me, largar-me, lançar-me

E aí vêm as outras gestações, outros cuidados, outros cordões umbilicais. E não é mais com um, dois, três seres, pois dependendo da completude você passa a ser Mãe de vários seres, de projetos, de sonhos, no quais você é Geradora.

Estamos em novos tempos, onde eu acredito muito que será responsabilidade de todos criarem e educarem as crianças. Essa é a sociedade saudável que esperamos.
Os Elefantes, Lobos, Baleias já fazem isso. Um bebê nasce e toda a comunidade cuida.

Um coletivo necessário está surgindo, pois estamos todos interconectados.

Então, não ser mãe nesta vida não quer dizer que não se sabe  o que representa este amor; pois acredito que Amor é uma palavra inteira, sem divisões ou graus de elevação.

Conheço Mulheres que não nunca engravidaram e se portam como verdadeiras mães e, dependendo da idade, como avós repletas de filhos e netos. Isso é possível porque essas mulheres amam. Simplesmente amam o ser humano em sua totalidade.

São mulheres de útero cheio, pleno num processo contínuo. Não é preciso engravidar, pois elas são com a Lua Cheia, sempre transbordando de amor, compaixão, sabedoria e poder.

E é nesse ponto que eu pretendo chegar!

Ornamento este texto com a indefectível e linda imagem do quadro "Pachamama gerando" dada Artista Plástica Julia Larotonda. 






Que benção esse Novo Pensar, que benção essa Nova Era!

Beijo de amor pleno