o primeiro Solstício da Nova Era


Aqui no Brasil, hemisfério Sul, dia 21 de junho, inicia o Solstício de Inverno.

É o momento em que a Terra recebe menos luz do sol,  menor dia do ano. E é a partir de agora que a luz do dia começa a crescer. Isso simbolizava, em várias  Culturas Ancestrais, o início da vitória da luz sobre a escuridão.


Não poderia ser diferente.
Uma Nova Era traz um novo tempo. Redundância?

Sempre gostei de ser redundante. Subir pra cima, entrar pra dentro, etc.

O Solstício de 2013, no Hemisfério Sul, não poderia ser diferente do que está sendo, mas creio que ninguém esperava que fosse algo tão forte assim.

Os olhos do mundo se voltam para o Brasil com um prisma diferente. São corpos, almas se acordando, vibrações modificando-se para enviar ao mundo uma resposta de que as mudanças podem ser sim protestada com Paz e Amor.

Amor.
Temos essa palavra em nosso léxico como algo somente humano.

Amor é energia Universal. É somente pelo Amor que algo se cria.

A criação só pode existir onde há o Amor. É ele que faz vibrar nossos corpos, nossas almas .... e todo o Universo que decide Criar. E foi assim com o Caos (a criação do Universo).

A Sabedoria é a que direciona esta criação.

Então, Amor + Sabedoria = a Forma (energia materializada)

As manifestações estão sendo feitas com AMOR E SABEDORIA.

Há gente criticando a Manifestação sem liderança, sem propósito concreto (?), sem luta (graças!), gente que acredita que não vai acontecer mais nada.
Há um longo caminho a percorrer, 12 mil anos; no entanto, um caminhar sempre começa com o primeiro passo. E como uma grande amiga de luz nos disse, “Evolução não é Miojo e não fica pronta em 3 minutos...”
Não importa onde quer que você esteja, indo para a Manifestação, fazendo cartazes, nas ruas, na sua casa, no seu lar, em grupo, com sua famíla, com seus amigos, vizinhos, companheiro(a),  sozinha(o)... Esteja inteira(o) neste caminhar !

Faça parte disso tudo, pois você escolheu estar aqui neste momento, neste milênio.  
Mas faça parte do seu jeito, sem pressões, sem culpa, na sua frequência, no seu AMOR.


Celebremos o Solstício de Inverno

Celebremos as Manifestações de Luz consciente e de Paz.  

Celebremos o nosso rumo à Nova Era.


Obs.: Foto do Solstício de Inverno no Parque das Pedras Sagradas, Barra da Lagoa, Floripa, Brasil
         www.immabrasil.com.br 


molhada de Riso

E quando uma pessoa  faz a outra rir é que tudo se esclarece.



Quando alguém me procura para falar das suas dúvidas sobre o seu atual (ou futuro) relacionamento, eu faço duas perguntas:
- Pergunta básica (e crucial): Tem química?
- Pergunta simples (primordial): Essa pessoa te faz rir ?



A primeira pergunta geralmente leva 1 segundo para ser respondida.
A segunda pergunta, geralmente, leva a pessoa a pensar... e dependendo do caso, não há resposta.

Não é de sorrir que estou falando, é de rir, gargalhar alto, brincar. Porque se não tivermos isso, não há química que aguente “o depois”.

Não é preciso explanar as vantagens de uma boa risada, de uma louca gargalhada, e dos cruéis risinhos que só casais muito íntimos revelam. Todos nós sabemos o alívio visceral que o riso espontâneo proporciona.

Além de que é só neste momento, da gargalhada louca, é que você vai saber se a pessoa que você escolheu realmente aceita sua personalidade, se ela aceita você “do jeitinho que você é”.

Quando rimos ou gargalhamos, nos tornamos fortes e, ao mesmo tempo, totalmente vulneráveis. Não há armadura que aguente essa demonstração natural de estar bem com a vida, tanto a sua armadura como a do outro.

Não trago aqui o riso de escárnio, malicioso, esses, no meu prisma, deveriam ser proibidos, principalmente na frente de crianças.

Mas trago aqui o Riso molhado, entregue, líquido, inato a todos nós. 

Daquele riso que surge de um orgasmo, do riso dos micos que nos deixam nuas de vergonha, do riso natural que sai sem ao menos nos darmos conta, do riso que nos cura de doenças “incuráveis”.

Daquele riso temporal, quando nos lembramos dos nossos “ex” (esses risos são os melhores); nada mais gostoso do que gargalhar lembrando-se dos nossos choros infindáveis por aquele “idiota” lindo que nos apaixonamos e juramos morrer de amor.
Não riu ainda disso?
Pois eu afirmo, só assim você vai se perdoar e se curar (numa próxima postagem, ainda vou falar como realmente tirar vantagens de um Don Juan, vulgarmente conhecido como “galinha”).


Então, desloco novamente a pergunta e agora eu a faço ainda com mais profundidade:
Depois de cinco anos de relacionamento, VOCÊS RIEM JUNTOS?

Vou mais fundo.
 Proponho a você a perceber a pessoa que você escolheu para estar ao seu lado (ou aquela que está a caminho para isso).  

Vocês estão rindo juntos?
Riem separados?
Riem um para o outro?
Riem um do outro?

Lembre-se: o riso deve ser íntegro, amoroso, sensual e contagioso. Nunca nenhuma brincadeira deve ser para diminuir ou intimidar a pessoa com quem você está. Risos zombeteiros não valem nessa experiência.

Agora se você não sabe nem da última vez que riu com seu amado(a), é hora de rever seus conceitos.
Talvez seja você a limitadora do Riso na sua relação.


Vamos tentar?


Brindemos ao riso.


outono na Alma


...é na quietude/morte do outono, que percebo a benção das estações.
E ele indica o diminuir o ritmo, a desritmar da eloquência, o movimento contínuo e melancólico do esvaziar das folhas velhas.

E eu me recolho, repenso e não peso tanto em minha alma. O vigor do verão precisa ser amenizado, é momento de outonar...

Outonar no fazer amor, no passar o óleo pelo corpo, no acariciar o cachorro, e no sorriso demorado para uma criança, para um idoso (tanta faz, eles são seres iguais em sabedoria e divertimento)...

E a câmara da nossa vida passa lentamente, como no filme  “The Piano”, da diretora Jane Campion, onde a voz já nem precisa existir porque o som do silêncio é o que passa a reverberar no corpo.

( se você não assistiu ao filme 'The Piano", se programe felinamente para isso. Se já o assistiu, eu recomendo a vê-lo novamente... com os olhos outonais

Já quase me derramando nas palavras, pincelo uma imagem que verte meus olhos em mares... sempre verteram...






Aqui, um dos meus filmes favoritos:







Beijos outonais



quando mulheres sonham...



 Quando mulheres resolvem se reunir e “tocar” sonho, ninguém segura.

 Em 1998, Angel Baker, após ter lutado por anos contra o câncer do seu marido (ele morreu com leucemia), decidiu dar continuidade a um ousado projeto com suas onze amigas do Womens’s Institute (Instituto das Mulheres entre 45 e 70 anos):  a confecçao de  um Calendário com o intuito de arrecadar fundos para o Hospital onde seu marido havia passado seus últimos dias.

Detalhe inesperado: as fotos seriam tiradas em posses do dia-a-dia, servindo chá, pintando, cuidando do jardim... porém todas elas estariam totalmente nuas, somente alguns acessórios ornamentando as peles sedosas dessas garotas (ai que delícia!).

Resultado???

Elas venderam mais de 800 mil cópias iniciais e arrecadaram mais de 2 milhoes de libras (R$6,3 milhões) para pesquisas sobre a leucemia.

Quer mais???

Tem!!!!

Toda essa loucura selvagem gerou um filme (que eu já estou desesperada procurando nas locadoras).





E tem mais ainda, em 2010 elas retornaram (as 6 das 12 mulheres) e fizeram novamente um novo calendário.

Sem mais palavras, com vocês essas adoráveis, ousadas e indomáveis Mulheres.


 Angela Baker



























Beijos já tirando a roupa






Você é a protagonista da sua história?


Qual foi a sua reação quando leu o título desta postagem?

O que é realmente ser a protagonista?

Protagonista vem do grego e quer dizer o personagem mais importante do teatro grego clássico, em torno do qual se constrói toda a trama.
E no sentido figurado, indivíduo que tem papel de destaque num “acontecimento” (leia-se na vida).


Etimologia da palavra:

prótagónistês,oû 'o que desempenha o papel principal em uma peça teatral.


Pronto!

Já sabemos o que significa o termo protagonista.

Pergunto novamente: Você é a protagonista da sua história?  

Quando temos consciência do que somos tudo se torna claro, e passamos a ser o principal personagem da nossa vida.
O fato de você continuar a ler esta postagem podem indicar vários caminhos, mas vou me ater a dois:

. Você tem consciência do que estou falando e sua luz interior deu uma sacudida e um puxão de leve na sua orelha e fez você voltar para sua casa, digo, para o palco já!

. Você não é a protagonista de sua história. Muito pelo contrário, entregou seu papel a que nem sabe como exercê-lo, pois ninguém pode tomar seu lugar. E você está se perguntando “como faço para voltar para o palco da minha vida?”.


Alguns acreditam que algumas pessoas vieram para somente contemplar. 
Ok, perfeito. Cada qual com o seu caminho.
E se você se sentir bem (realmente feliz) somente contemplando, assistindo, fico feliz por você também.

Mas se esse não é o seu caso, então garota, está na hora de rever seus passos, suas ações, e o quanto você já perdeu do espetáculo.

“Como eu faço isso?”

Respire fundo e se afaste de tudo (e todos) que tire você do seu foco. Se você não pode afastar-se fisicamente, faço-o energeticamente. Afaste sua alma do que não traz benefícios a você.

Como saber?

Fácil e difícil.

Fácil porque é só perguntar ao seu coração: isso me faz feliz?

Difícil porque você vai precisar saber ouvir o seu coração, e o mais importante de tudo, segui-lo fielmente.

E é isso!

Seja fiel a você, a seu coração, a sua alma.

Mesmo que a sua vida não seja um peça tão famosa assim, é a sua história, é o seu enredo e não há melhor lugar do mundo que estar no seu próprio palco, brilhando!   


As luzes são pra você !









Beijos iluminados





...correndo com os Lobos


"Ao procurar conselhos, jamais dê ouvidos aos tímidos de coração. Seja gentil com eles, cumule-os de bênçãos, tente incentivá-los, mas nunca siga seus conselhos.

Se você alguma vez foi chamada de desafiadora, incorrigível, saliente, esperta, insubmissa, indisciplinada, rebelde, você está no caminho certo. A Mulher Selvagem está por perto.

Se você nunca foi chamada de nada disso, ainda é tempo. Ponha em prática sua Mulher Selvagem. Ándele !  Insista."

                                            Clarissa Pinkola Estés

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Sempre digo que o  livro Mulheres que correm com os Lobos, da analista junguiana Clarissa Pinkola Estés, deveria ser estar na cabeceira da cama de toda mulher, independente de religião, cultura, localização geográfica, etc.

Deveria também ser lido em grupo, círculo, em bares. Entoado em praças, profetizado em camas, deleitado em banheiras, cravado nas vísceras.

Esperando que eu escreva mais sobre o livro?

Não, não... melhor é (re)lê-lo, degustá-lo, exatamente como estou a fazer.

Então, que você está esperando?


Dica: não se atenha somente a uma leitura linear. Clarissa é feita para ler instintivamente, intuitivamente; é como consultar um Oráculo, é como falar diretamente com a Alma.





Beijos selvagens



carícias


Hoje acordei assim, precisando ouvir carícias.
Abri  algumas mensagens dos meus leitores...
e o sorriso brotou fácil, amanheci-me a sonhar...


Deito aqui alguns trechos de algumas mensagens de alguns leitores.
É bom sentir quando a gente está no caminho certo:


(...) simplesmente me encantei com o romance como há  tempos não acontecia. Sabe quando vc não quer parar de ler o livro e quando percebe que ele está acabando não quer que isso aconteça? Pois foi assim comigo.
Querida, q bela história...
(...)Do fundo do meu coração...há tempo um livro não me tocava tanto...
(Maria Fernanda Panucci - Terapeuta Ocupacional - SC) 


(...) me peguei varando a madrugada para acompanhar a luta, a força e a alma da linda Lunae.
E, foi ótimo. Agora, faço coro com suas outras fãs para que publique logo o segundo volume.
(Elida Oliveira - DF)
  
(...) para mim, um relembrar, um reviver, um reconectar com essa magia que busco no dia a dia da minha vida...
Gratidão a ti Bianca...
(Carlos Boog - RS)


(...) A história é envolvente, dá vontade de não parar de ler. Já estou esperando pelo próximo.
(Drª. Lucena Dall` Alba -UFSC - SC)



Quero te agradecer enormemente por ter colocado este livro no mundo e por tudo o que tu trazes com tanta força dentro dele!
(Sarah Massignan Gomes – Dançaterapeuta - SC)


Li (devorei!!!) "Brumas da Ilha"... adorei e recomendo!!! a autora nos leva a penetrar em dimensões incríveis com sua descrição sensível e detalhada da vida de Mulheres Lutadoras. A história tem magia especial como as Mulheres protagonistas.
(Dro  Eros Marion Mussoi – Área Desenvolvimento Rural –UFSC)


Li o seu livro e amei! (...) meu contato tem o objetivo de verificar se você escreveu outros livros nesta linha e se tem alguns títulos para indicar. Muito obrigada!
(Katia Jacob - SP)



Eu praticamente devorei as páginas (...).Me senti totalmente transportada para as ilhas das mulheres e retomei algumas atividades de minhas ancestrais. Refleti sobre a minha ancestralidade: minha tataravó índia, a outra portuguesa.
(Ana Iaci Melo, cantora e musicista -DF)



“Seu livro é excelente, leitura gostosa, mistérios, envolvente. Já o recomendei a muitas pessoas. Sucesso, você merece.”
(Maria Lucia F. Dornelles, funcionária pública - RS)


Altamente recomendo! É uma estória bela e sensível. Inspirador!
(Lucia Cordeiro - Choreographer and Body Therapist - RJ)

Foto by F4 studio

 beijos rosados

Mulher sem filhos: Lua e útero plenos



Há mais de 20 anos que ouço as mesmas frases, “ Você não tem filhos? Porquê?”
Não vou mentir que lá pelos meus 30 e poucos anos esse questionamento me doía um pouco. Afinal, eu mesma me perguntava, “Por que não tive filhos?”.

Mas nada melhor do que o passar das estações, o amadurecimento, morar em outras cidades, conhecer novas pessoas, ler o mundo, vivenciar encontros femininos para entender que não é preciso engravidar para ser sentir completa, plena.

Com certeza, o processo de criação de um ser humano é belíssimo. Digo isso com total experiência, pois sou espiritualista e sei dos filhos que gerei em minhas vidas. Ser mãe dar um empoderamento fortíssimo, sem falar na emoção do vínculo visceral com o outro.

Porém, hoje estou aqui para falar das mulheres que não tiveram filhos não porque somos “falhadas” ou “árvores sem frutos” (sim, eu percebia isso nas entrelinhas dos questionamentos das vizinhas, estranhos e principalmente dos familiares), mas sim porque somos mulheres plenas, e se não tivemos filhos certamente é porque escolhemos isso para nossas vidas, porque reservamos para nós outra missão.

Missão > missum, supn. de mittère 'deixar ir, partir, soltar, largar, lançar, atirar

E é isso!

Soltar, largar, lançar.

Soltar-me, largar-me, lançar-me

E aí vêm as outras gestações, outros cuidados, outros cordões umbilicais. E não é mais com um, dois, três seres, pois dependendo da completude você passa a ser Mãe de vários seres, de projetos, de sonhos, no quais você é Geradora.

Estamos em novos tempos, onde eu acredito muito que será responsabilidade de todos criarem e educarem as crianças. Essa é a sociedade saudável que esperamos.
Os Elefantes, Lobos, Baleias já fazem isso. Um bebê nasce e toda a comunidade cuida.

Um coletivo necessário está surgindo, pois estamos todos interconectados.

Então, não ser mãe nesta vida não quer dizer que não se sabe  o que representa este amor; pois acredito que Amor é uma palavra inteira, sem divisões ou graus de elevação.

Conheço Mulheres que não nunca engravidaram e se portam como verdadeiras mães e, dependendo da idade, como avós repletas de filhos e netos. Isso é possível porque essas mulheres amam. Simplesmente amam o ser humano em sua totalidade.

São mulheres de útero cheio, pleno num processo contínuo. Não é preciso engravidar, pois elas são com a Lua Cheia, sempre transbordando de amor, compaixão, sabedoria e poder.

E é nesse ponto que eu pretendo chegar!

Ornamento este texto com a indefectível e linda imagem do quadro "Pachamama gerando" dada Artista Plástica Julia Larotonda. 






Que benção esse Novo Pensar, que benção essa Nova Era!

Beijo de amor pleno