(...) é tão distante que me encontro no meio do caminho.
Entre deixar o que ficou e o seguir em frente, existe um
vale de águas profundas, um lago inerte; onde nada se mexe, nada se cria.
Onde o tempo descansa, canções são internas, onde os sonhos são mais reais que o acordar.
e esse meu ventanear de sentimentos que vive em mim, dorme enternecido
no vale em que me encontro.
O futuro é colheita, não é algo que se anseia falar.
Enquanto privo do meu caminhar, as Luas assenhoram-se no
céu.
Há dias que me provoco o riso.
(...) fico a vigiar a chegada do mar em mim.
Beijos silenciados